5 Exercícios para Desenvolver a Inteligência Emocional

Descubra como desenvolver sua inteligência emocional e obter melhores resultados no seu dia a dia

Todos nós desejamos ter sucesso na vida profissional e buscamos recursos para isso. De acordo com a University of Maryland, 58% dos fatores de sucesso na vida profissional estão atrelados à desenvolver inteligência emocional.

Para alcançar sucesso é necessário desenvolver e aprimorar alguns comportamentos da sua rotina.

Neste artigo vamos apresentar 5 exercícios que você deverá praticar para potencializar o seu rendimento através da inteligência emocional

Boa leitura!

Como Desenvolver a Inteligência Emocional

Lidar com as nossas emoções é uma tarefa delicada. Com bastante prática, você é capaz de obter maior controle sobre seu equilíbrio emocional, o que leva a um crescimento profissional e pessoal, principalmente quando se trata de manter relações mais saudáveis.

inteligência emocional

1 – Pratique o autoconhecimento

Autoconhecimento é a tomada de consciência do ser humano sobre si mesmo. Ou seja, você se enxerga exatamente como é e não como as pessoas acham que você é.

Identificar quais são suas potencialidades, seus objetivos, suas preferências faz com que você identifique o seu valor. Além disso, você será capaz de ir atrás dos seus objetivos com maior assertividade e segurança.

Também, com as ferramentas de autoconhecimento, você saberá identificar quais são seus pontos fortes e poderá utilizar isso a seu favor em situações desconfortáveis, em que suas emoções ficam abaladas.

Em nosso artigo sobre autoconhecimento você encontra diversas práticas específicas para exercitá-lo e utilizá-lo ao seu favor;

2 – Exercite a empatia

Empatia é a capacidade de colocar-se no lugar do outro e compreender emoções que não são suas, mas que devem ser respeitadas à medida que são importantes para as relações interpessoais. 

Colocar-se no lugar do outro e sentir o que ele sente deve ser um exercício recorrente e sem julgamentos. Ao fazer isso, você se torna uma pessoa mais tolerante e compreensiva.

A empatia está diretamente ligada ao autoconhecimento. De acordo com Goleman, quanto maior nossa consciência acerca dos nossos sentimentos, mais fácil será para entender a emoção do outro;

3 – Reconheça o seu perfil

Segundo cientistas, nosso cérebro é dividido em dois hemisférios: emocional ou racional

O lado esquerdo (racional) é responsável pela linguagem e pelo raciocínio. Já o lado direito (emocional) é responsável pelas funções não-verbais. Ambos os lados, quando em equilíbrio, trabalham de forma complementar se auxiliam para manter o controle dos sentimentos e do autocontrole do indivíduo.

Ao longo da vida, cada pessoa traça diferentes caminhos e, como consequência, absorve diferentes experiências e aprendizados. Dessa forma, é bastante comum que um dos hemisférios se desenvolva mais que o outro, agindo de forma predominante sobre a tomada de decisões.

É por esse motivo que julgamos algumas pessoas racionais ou “frias” demais, enquanto outras se parecem emotivas ou “sentimentais” demais.

Você consegue identificar qual lado do seu cérebro você tem utilizado com mais frequência? Não permaneça no estado “automático” sem entender o fundamento das suas decisões.

4 – Respeite seus limites

Novamente vemos uma ação ligada ao autoconhecimento. Reconhecer seus limites é priorizar seu bem-estar.

Ao ignorar suas limitações você está fadado às frustrações, sentimentos de culpa e arrependimento por não pensar em si mesmo.

Uma forma de mostrar seus limites para as pessoas é discordar das suas opiniões, quando diferem da sua, e dizer mais “não”. 

Numa escala maior, você pode ainda estabelecer o que é prioridade na sua vida e mudar de rota quando achar necessário, colocando sua própria saúde ou seus próprios objetivos à frente dos outros.

Essas dicas servem de base para você iniciar o desenvolvimento da sua inteligência emocional. Ter conhecimento técnico é fundamental, mas manter o equilíbrio entre nossas habilidades sociais e técnicas é a garantia do sucesso.

5 – Exercite a auto-responsabilidade

Quando simplesmente aceitamos que tudo já está pré-definido e que nosso destino já está traçado, perdemos a chance de tomar decisões por nós mesmos.

A visão de que não somos responsáveis pelas nossas escolhas pode nos paralisar no tempo. Enquanto a visão de que nossas conquistas e nossas derrotas são consequências das nossas próprias atitudes e escolhas pode nos levar adiante.

Experimente, por alguns dias, tomar o maior número de decisões por conta própria ao longo do seu dia a dia. Seja a escolha de qual filme assistir ou de qual o destino da próxima viagem em família. 

Você verá o impacto que suas escolhas terão em sua vida e a satisfação que terá em fazer escolhas certas. É importante que você tome as rédeas da sua própria vida, pois quando não tomamos decisões por nós, outros o farão.

Conclusão

O primeiro passo para desenvolver sua inteligência emocional é praticar o autoconhecimento. Olhe para dentro, descubra quais são as características que te definem.

A partir da identificação dos seus sentimentos, você será capaz de se colocar no lugar do outro. Ou seja, praticar a empatia de maneira genuína e sem julgamentos. 

Lembre-se de entender seu padrão de pensamentos. Isto é, reconheça quando você está sendo racional ou emocional demais, para que possa tomar decisões de forma mais consciente.

Ser inteligente emocionalmente também diz respeito à conhecer e respeitar seus limites. Com a clareza de quais caminhos você está pronto para percorrer, suas decisões serão mais assertivas.

Por fim, tome responsabilidade por suas escolhas. Perceber que você é o responsável pelas consequências positivas e negativas que suas ações trazem para sua vida e a vida das pessoas ao redor é um exercício importante.

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Laleska Antonechen

Pedagoga que ama aprender e resolver problemas! Atualmente estuda a gestão e o desenvolvimento ágil de produtos. Na Protagonize atua como criadora de conteúdo, pois além de aprender enquanto cria, se sente feliz em compartilhar conhecimento com as pessoas que buscam evolução.